Verso do Dia

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Em Ruanda, a primeira-dama abre Congresso Internacional de Mulheres da Igreja Adventista

A primeira-dama de Ruanda, Jeannette Kagame, à direita, ladeada por Raquel Arrais, diretora-associada para os Ministérios da Mulher da Igreja Adventista a nível mundial, abre o Congresso Adventista Internacional da Mulher perto de Butare em 7 de agosto. 
As mulheres adventistas do sétimo dia possuem um “potencial inexplorado” para impactar suas comunidades, disse a primeira-dama de Ruanda no Congresso Internacional de Mulheres próximo de Butare, Ruanda, nesta semana. “Uma coisa é ter [potencial], e outra é maximizá-lo”, disse a primeira-dama Jeannette Kagame. “Eu quero que vocês pensem sobre o que vão deixar para a próxima geração”.


Kagame esteva no Distrito de Huye para abrir o congresso e uma exposição nas proximidades apresentando conquistas das mulheres, de acordo com o jornal ‘The New York Times’. O congresso de cinco dias, realizado pela primeira vez em Ruanda, atraiu 1.500 mulheres, representando 11 países da Divisão África Centro-Oriental da Igreja Adventista.

O congresso foi anteriormente realizado em Uganda, Quênia e Tanzânia, entre outros países.

Os congressos visam a encorajar as mulheres a operarem mudanças positivas para as suas comunidades, segundo os organizadores. As delegadas discutem desafios enfrentados pelas mulheres, incluindo a violência contra o sexo feminino e obstáculos ao desenvolvimento sócio-econômico. As oradoras abordaram Inteligência Emocional e ofereceram sugestões sobre viver uma vida com propósito.

Na cultura de Ruanda, as mulheres são consideradas o coração da casa, Kagame disse. “Nós nutrimos, inspiramos e encorajamos aqueles que nos rodeiam e, quer percebamos ou não, definimos as bases para a construção do caráter. A sociedade espera muito de nós como esposas, mães, irmãs, profissionais e indivíduos”, disse ela.

Kagame também reconheceu o papel cada vez mais complexo que as mulheres desempenham na sociedade ruandesa. “Temos que competir com os homens lá fora, no mercado de trabalho, e ao mesmo tempo assumir o nosso papel em casa”, lembrou ela.

Esron Byiringiro, presidente de União Missão de Ruanda, da Igreja Adventista, disse que Ruanda foi escolhida para sediar o congresso porque o país é um forte defensor da igualdade de gênero e qualificação das mulheres. ”Esperamos que quando essas mulheres saírem, ocorra uma diferença. Elas vão sair com uma porção de lições valiosas”, Byiringiro comentou ao ‘The New Times’.
Participantes do congresso de mulheres
adventistas no Distrito Huye.

O princípio de equidade e igualdade de gêneros está consagrado na Constituição, que garante um mínimo de 30 por cento dos cargos de liderança para as mulheres. Em alguns casos, essa proporcionalidade foi ultrapassada significativamente. Com 56 por cento de membros do Parlamento de Ruanda, as mulheres ocupam a maioria das cadeiras na Câmara. E as leis do país protegem os direitos das mulheres à igualdade de oportunidade de emprego, herança e posse de terra.

Esperence Ngagi Murerabana, diretora de Ministérios da Mulher da União Missão de Ruanda, da Igreja Adventista, declarou que em vista de que em Ruanda se entende a noção de equidade e igualdade de gêneros, isso tem permitido que as mulheres no país participem ativamente dos esforços para a transformação sócio-econômica.

“Isso nos tem permitido ser auto-confiantes”, disse Murerabana. “A última vez que participei de uma reunião em determinado país todo mundo ficou surpreso, porque eu era a única mulher entre os 11 líderes presentes. Eles me perguntaram como, sendo uma mulher, eu poderia liderar. Mas eu lhes disse que meu país tem aplicado políticas que me permitiram descobrir meus pontos fortes e habilidades”.

Há quase 550 mil adventistas em Ruanda, que tem uma população de cerca de 12 milhões.                                                      "Rede Adventista de Notícias"

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