9º Dia - 21/02 - Tema: Alegria e Gratidão
Texto para meditação:
OS SINOS DO CÉU
Pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma
que, primeiramente, habitou em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e
estou certo de que também, em ti. 2 Timóteo 1:5
James Dobson, conhecido psicólogo cristão que trabalhou no Hospital
para Crianças em Los Angeles, conta a história de um garoto
afro‑americano, de cinco anos, que nunca seria esquecido por ele. O
garotinho estava internado, morrendo de câncer no pulmão, uma terrível
enfermidade, especialmente em seu estágio final. Os pulmões se tornam
cheios de fluidos, e o paciente fica incapaz de respirar, sentindo-se
como se estivesse morrendo afogado. A experiência, segundo Dobson, é
grandemente perturbadora, particularmente para uma criança pequena. O
garotinho era filho de mãe cristã. Ela o amava grandemente e permanecia
ao seu lado em meio ao doloroso cortejo da enfermidade. A mãe o colocava
em seu colo e conversava suavemente com ele acerca de Deus e do Céu.
Instintivamente ela o estava preparando para os momentos finais que se
aproximavam.
Gracie Schaeffler, enfermeira do garoto naquele dia, entrou em seu
quarto e o ouviu falar de "sinos do Céu". Ele balbuciava, como se
conversasse com sua mãe: "Os sinos estão tocando, mãe, eu posso ouvir." A
enfermeira julgou que ele estivesse tendo alucinações. Voltou um pouco
depois e novamente ouviu a criança falar de "sinos tocando". A senhorita
Gracie, à tarde, contou para a mãe do menino que ele tivera
alucinações, falando coisas que não existem, provavelmente por causa da
dor. A mãe, que no momento estava com a criança no colo, o apertou ainda
mais contra o peito. Com um sorriso, disse: "Não, senhorita Schaeffler.
Ele não está alucinando. Eu o ensinei que, quando amedrontado, quando
ele não pudesse respirar, focalizasse um canto no quarto e tentasse
escutar cuidadosamente; ele ouviria os sinos do Céu tocando para ele. É
disso que ele estava falando." Aquela preciosa criança faleceu no colo
de sua mãe, naquela mesma noite, ainda falando dos "sinos dos anjos".
Tenho grande admiração por pais e mães que ensinam os filhos a confiar
no Senhor. Não importa o que a vida venha a jogar sobre eles ou que
circunstâncias tiverem que atravessar, tais crianças, por pequenas que
sejam, saberão que não estão sozinhas nem desamparadas. Esse ponto de
referência espiritual será a maior herança que os pais podem deixar a
seus filhos.
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