Relatório apresentado durante Concílio Anual nos Estados Unidos reforça necessidade de ações estratégicas para conter a apostasia.
|
Segundo dados oficiais, a igreja teria hoje entre 28,5 e 30 milhões de membros se nenhum deles tivesse deixado a denominação ao longo dos últimos 50 anos. No entanto, atualmente ela possui 19,5 milhões de adeptos ao redor do mundo.
“Essa taxa de apostasia de 49% é preocupante e tem drenado os recursos humanos e financeiros da igreja. O que acontece com um exército com 49% de deserção entre os seus soldados? O que acontece com a escola quando 49% dos seus alunos abandonam a sala de aula? O que acontece a uma fábrica quando 49% de seus funcionários decidem sair?”, refletiu o pastor G. T. Ng, secretário-executivo da Associação Geral.
O pastor G.T. Ng atribuiu parte do problema ao que chamou de “perda de memória”. “Nos esquecemos da nossa responsabilidade coletiva para com os novos ‘bebês’ em Cristo. Depois do batismo, nós os deixamos nadar ou afundar. Mas o batismo é apenas o início de sua caminhada cristã. O próximo passo é o discipulado, o objetivo da Grande Comissão”, argumentou.
O secretário da sede mundial reconheceu que a questão da perda de membros não é um fenômeno novo e que essa problemática tem sido tratada pelos líderes da igreja nos últimos anos. Ele ainda lembrou que esse desafio também tem causado perplexidade a outras denominações religiosas.
Como evitar a apostasia